Quer uma celebridade internacional pra sua campanha? Sai baratinho!


Que o uso de celebridades em propaganda é um trunfo e tanto para alavancar as vendas não é novidade. Agora, que sai mais barato e menos arriscado contratar celebridades internacionais do que as nacionais é uma informação fantástica.

Quem imaginaria que utilizar a imagem de Sarah Jessica Parker (foto) seria mais vantajoso do que a de Ivete Sangalo? A vantagem é grande. Primeiro porque o cachê da atriz sai 50% mais barato que o da cantora tupiniquim. Em segundo lugar, porque caso Sarah se envolva em algum incidente (o maior risco na estratégia de se utilizar a imagem de famosos), a repercussão por aqui será menor, ao contrário do que possa vir a acontecer com a musa do axé.

Foi mais o menos o que aconteceu com a Citroën, ao contratar o ator Kiefer Sutherland para protagonizar o lançamento do C4 Pallas. Um mês depois de gravar a campanha, Sutherland foi preso em Los Angeles por dirigir alcoolizado. Com a distância, as notícias sobre o mau comportamento do garoto-propaganda se diluíram e acabaram não rendendo tanto prejuízo quanto o que provavelmente gerou o de Ronaldo Fenômeno para TIM, Ambev e Nike.

A propósito, outro tiro no pé ao se contratar celebridades nacionais: algumas anunciam tanta coisa ao mesmo tempo que fica difícil identificá-las com uma só marca.

Confira a lista que compara os cachês nacionais e internacionais na matéria completa da revista Exame.

Em tempo, nota que acaba de ser publicada no Blue Bus:

Celebridades apareceram em 14% das peças publicitarias no ano passado nos EUA, segundo um levantamento da empresa de pesquisa Millward Brown, citado pelo New York Times. As celebridades mais poderosas para a publicidade americana sao Tom Hanks, Will Smith, Michael Jordan, Morgan Freeman e George Clooney - sao os 5 primeiros do ranking Davie Brown Index, que mede, entre outros fatores, influência e capacidade de lançar tendências.

Como astros da altura de George Clooney não fecham contrato por menos de 2 milhões de dólares, resta às agências brasileiras continuarem investindo nas "segundas opções", como Pierce Brosnan (foto), que recebeu cachê de 400 000 dólares para emprestar sua imagem ao Vectra. O mesmo que cobra, por exemplo, o ator Rodrigo Santoro.

Ó, dúvida cruel!



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